Cinema

Fomos no carro de Drake até ao cinema, não demorando muito até lá chegar.

Sorri para ele, quando entrámos. - Que filme queres ver? - perguntei.

- Como dizes que não te assustas com nada, vamos ver um filme terror - brinquei rindo-me de seguida - Alinhas?

Sorri. - Vamos nessa, Drake Graham. - disse, piscando-lhe o olho.

Ri-me e fui comprar os bilhetes como também as pipocas. - Paguei eu - sorri-lhe maliciosamente mostrando-lhe os bilhetes.

Revirei os olhos e dei-lhe um murro leve no braço. - Estúpido, eu disse que era a minha vez. Não me fales. - disse eu, arrancando o bilhete da mão dele, e caminhando de braços cruzados como se estivesse chateada, brincando com ele e tentando não me rir.

- Não precisamos de falar, princesa - ri-me e peguei-lhe por trás. - Pagas a próxima... - beijei a sua bochecha.

Sorri. - Já nem devia de haver próxima só por causa dessa. - fiz cara de chateada. - Mas como tu és um cavalheiro e até que és querido, e minimamente bonito, talvez haja. - disse, brincando. Afastei-me dele quase correndo, como se num objectivo de "quem chega primeiro?" à sala onde íamos ver o filme.

Sorri maliciosamente - Minimamente lindo? - ri-me. - Anda cá Emily! - ri-me indo atrás dela. Olhei o bilhete para ver qual era a sala e vi que ela tinha entrado na mesma e eu fui também.

Ri-me quando cheguei à sala e me sentei no meu devido lugar. Tentei-me esconder mas ele viu-me e veio até a mim sentando-se na cadeira ao lado. - Que vens fazer para aqui? Só quero gente bonita ao meu lado. - disse, brincando.

- Então eu devia estar colado a ti - sorri convencido movendo as sobrancelhas - Como tu também devias estar colada a mim... - sussurrei roucamente ao seu ouvido.

Sorri e arrepiei-me quando ele chegou a boca perto do meu ouvido. - Nem és convencido, nem nada. - disse eu, dando-lhe um beijo na bochecha. - E eu disse que só queria gente bonita ao meu lado, por isso podes começar a sair daqui. - disse, brincando, dando ênfase à palavra bonita.

- Realista - sorri - Podíamos sair os dois que achas? - perguntei.

Ergui uma sobrancelha. - Já tive muito trabalho em vir ao cinema contigo. Ainda por cima foste tu que pagaste o bilhete, tendo eu te dito que quem pagava era eu, mas és teimoso. E ainda queres sair? - disse. - Olha que bom rapaz que fui conhecer. Além de ser um convencido, é um pobre e mal agradecido. - ri-me, brincando.

- Um pobre e mal agradecido? - perguntei incrédulo. - Tu é que és uma pobre e mal agradecida! Porque te paguei lanche e cinema e tu chamas-me de feio. - resmunguei - E ainda tens muito para conhecer, o que me vai fazer o melhor rapaz que tu já conheceste - sussurrei-lhe ao ouvido contendo-me para não lhe fazer nada.

Ri-me sarcasticamente. - E és bonito queres ver? - ri-me novamente. - Ai é? Ui, prova-me isso então.

Semi cerrei os olhos contendo-me para não me rir. - Não. Sou lindo - sorri cinicamente e voltei aproximar-me do seu ouvido - Não se conhece uma pessoa num par de horas, hun? - sussurrei-lhe no mesmo esperado que percebesse o que eu queria dizer.

Sorri. Vimos o resto do filme quase sempre na conversa. - Então e agora, em que estás a pensar fazer? - perguntei, esperando que ele propusesse algo.

- Aturar-te não é de certeza - disse no gozo, mas querendo parecer sério. Levantei-me e olhei-a fazendo sinal para que saíssemos. Ao sairmos peguei na sua cintura e encostei-a à parede - Estava a gozar - sorri maliciosamente e afastei-me começando a andar para a saída.

Sorri maliciosamente. - Eu sei. Sou boa demais e gostas demasiado de mim para não me quereres aturar. - disse, piscando-lhe o olho e dando-lhe uma palmadinha no rabo.

Ri-me - Ui! E muito convencida também! - disse e olhei-a depois de sentir a sua mão no meu rabo - Não toques, tem dona

- Realista. É diferente, meu menino! - pisquei-lhe o olho. - Não estarias aqui comigo, se tivesse dona. - ri-me e comecei a andar depressa, fugindo dele e rindo-me, maliciosamente.

- Não posso ter amigas é? - perguntei parado e de seguida comecei a andar atrás dela, agarrando-a por trás pela cintura - Para de fugir de mim... - disse contra o seu pescoço.

Sorri e voltei-me para ele. - Cuidado. Eu também tenho dono. - ri-me.

- Ele não se importa - encolhi os ombros - Se se importasse não estaria a fazer isto - ri-me.